sábado, 18 de maio de 2013

"SOU RELIGIOSO GRAÇAS A DEUS" Um manifesto contra a teologia anti-eclesiástica

> Tem algo cheirando a enxofre no ar. Se você é um desses “crentes modernos” que não suporta ouvir falar de igreja, e se diz anti religioso, eu suponho que você não suportará lê este artigo até o final. Talvez eu tivesse a mesma atitude se estivesse em seu lugar. Afinal, esse é um relato de alguém que não comunga com a nova “tendência eclesiástica”. Tenho assistido com tristeza e temor as reações que têm abalado a igreja da minha geração. É um tal de anti-institucionalismo pra cá, anti-religião pra lá, abaixo a igreja pra cá, viva o liberalismo pra lá. Quem vai à igreja regularmente, ora, ler a bíblia e vive uma vida regrada é chamado ironicamente de “religioso”. Essa palavra virou termo pejorativo ultimamente. Enfim, a trilha sonora mais ouvida no inferno nesses últimos anos talvez seja aquela que diz: “tá todo mundo louco oba! tá todo mundo louco oba!”. Que me perdoe Silvio Brito, intérprete do clássico, se bem que ele não deva ficar muito triste em saber que faz sucesso tão longe. Na verdade isso tá parecendo àqueles movimentos que marcaram a história como os jovens psicodélicos de Woodstock, da geração “paz e amor”, com sua bandeira: “faça amor não faça guerra”. Com os punks de John Lydon e os sex pistols, nos anos setenta. Os streets dance dos oitenta. Enfim uma “guinada” no comportamento e atitudes comuns da sociedade. Nesse caso, no comportamento da igreja. A semelhança está no estrago que isso vai provocar. No caso da guerra do Vietnam, por exemplo, não foi o festival de Woodstock que parou a guerra. Aliás, ela nem parou, só mudou de endereço. E ainda a sociedade perdia de vez uma outra guerra, a do comportamento. Alguns dizem que o mundo não foi mais o mesmo depois de Woodstock, acredito mesmo que não. Mas uma coisa é certa, não mudou pra melhor. O que está acontecendo na igreja da nossa geração? O que fazer pra mudar a realidade da igreja da nossa geração? Qual será o futuro da igreja da nossa geração? O que essa igreja deixará de legado para a próxima geração? “Se houver próxima geração”. Antes de continuar quero dizer que desde cedo aprendi a respeitar e admirar todas as diferentes igrejas. Nunca fui contra a criação de novas igrejas. Aliás, louvo a Deus por essa dinâmica. Conheci a Cristo há 18 anos, num culto de uma igreja em fortaleza fundada por um grupo de pastores oriundos da Assembléia de Deus. Logo me apaixonei por aquela visão. Era uma igreja linda. Ali eu aprendi a amar a Deus e experimentar todas as suas promessas para minha vida. Foi ali também que eu fui chamado por Deus para o ministério pastoral. Nesse tempo também terminei o curso de bacharel em teologia. Conheci muitas pessoas amáveis. Trabalhei e liderei a plantação de cinco novas igrejas. Vi muitas pessoas conhecerem a Cristo. Vi Deus chamar e preparar muitos líderes, alguns, “meus filhos na fé”. Sou grato a Deus por aquela igreja. Aprendi a amá-la incondicionalmente. Como poderia ser contra algum movimento semelhante. Jamais. A minha inquietação, portanto, não está em se criar novas igrejas, muito pelo contrário, creio que essa metodologia deva continuar sendo explorada. Peter Wagner, em seu livro: “Plantar igrejas para a grande colheita”, afirma que não há metodologia mais eficaz. Minha inquietação está na mais nova estratégia de satanás contra a igreja, a teologia anti-eclesiástica. É comum ver e ouvir alguns pregadores com um afiado discurso contra a igreja. Tais pregadores, se escondem atrás de um discurso anti-institucional. Dizem eles: não somos contra a igreja, somos contra a instituição, aliás, esse discurso virou moda na roda dos esclarecedores. Outro dia lendo o perfil de um jovem numa rede social, adepto dessa nova teologia, fiquei chocado ao constatar o mal que isso está provocando. O tal jovem numa linguagem agressiva e mal educada, se auto proclamava não-evangélico. Perguntava se alguém conhecia duas ou três pessoas evangélicas que tivessem caráter, que fosse honesta. Detalhe, esse jovem é membro de uma igreja evangélica. Embora seu líder afirme que não. Uma igreja institucionalizada, embora seu líder diga que não. Logo entendi que aquele jovem estava assumindo uma das posições mais desprezíveis na igreja, a de “crente papagaio”, aquele que repete chavões alheios, mas não sabe o que está dizendo. Entendi que aquele jovem estava anunciando o grande perigo. O perigo de não se saber o que se quer dizer. Quando não sabemos o que queremos dizer, nos tornamos presa fácil de quem tem um bom discurso e habilidade para persuadir. Lembram da multidão gritando: “crucifica, crucifica, crucifica”. Eles não sabiam o que realmente queriam dizer. Mas influenciaram a decisão de Pilatos. Eis o perigo. Uma grande multidão está sendo atraída por esse discurso. Por que? O que é tão atrativo? Qual é a grande promessa? Sempre dizia para as pessoas mais próximas que se alguém quisesse começar um grande movimento, começasse batendo na igreja. Na verdade a igreja da nossa geração tem experimentado uma crise sem precedentes. Crise moral, ética e teológica. Vivemos dias difíceis na igreja. Portanto, é fácil bater em quem está “cambaleando”. Eis aí a resposta. Esse é o caminho mais fácil para se fazer nome e vender livros, cd’s e receber convites para congressos e conferências. É a nova tendência. Não faltará publico. Esses senhores mudaram seus discursos, abandonaram o paletó e a gravata, romperam amizades, dividiram igrejas e adotaram uma bandeira: “somos a verdade”. Há um tempo atrás, um líder renomado daqui de fortaleza orientou seus liderados que deixassem de usar paletó e gravata. Que ele mesmo já não usava mais, para se identificar mais com o povo. Ele queria que as pessoas se aproximassem mais dele. Dizia que os pastores de paletós ficavam muito parecidos com executivos. Na verdade o que ele precisa é deixar de ser arrogante e prepotente. As suas vestes não têm nada a ver com isso. Eu não morro de amores por paletós e gravatas, mas entendo que esse discurso é demagogo. Observemos o ex-presidente Lula que depois que passou a usar diariamente paletó e gravata conquistou não somente mais eleitores mais muitos amigos, um deles, o chamou de ”o cara”. No final de seu governo conquistou o mundo ao receber o prêmio de melhor governante do planeta. Ainda, antes da despedida , o “analfabeto”, recebeu o prêmio Honores Causa, da universidade de Coimbra, Portugal. O sindicalista acostumado a discursar de calça jeans e camiseta “sulfabril” em portas de fábrica não perdeu o carisma depois que passou a usar roupa de presidente ou porque não dizer “roupa de pastor”. (Quero ressaltar que não sou petista, pelo contrário, sou um ferrenho opositor). Quando me converti há 18 anos, logo me apaixonei por Cristo e por sua igreja. Entendi que eu fora chamado para fazer diferença nesse mundo, mas também entendi que nem tudo era perfeito e que eu deveria ser alguém para contribuir com o crescimento dessa igreja, o que tenho procurado fazer diligentemente. Sempre me entristecia ao ver e ouvir irmãos mais experientes testemunhar das suas experiências passadas. Eles contavam como a igreja da sua geração era ousada. Falavam do fervor pelo evangelismo, das suas aventuras ao saírem em busca das almas perdidas. Com entusiasmo enumeravam episódios que para mim eram exemplos de fé. Ao ouvi-los eu desejava viver aquilo. Mas logo percebi que minha geração seria diferente. A igreja da minha geração é uma igreja difícil, mas ainda é a igreja, a noiva de Cristo, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Mesmo que essas “portas do inferno” sejam abertas no seio da igreja. Recentemente assistimos a uma propaganda de uma sandália, onde Lázaro Ramos, personagem do comercial, lamenta-se, não entendendo como o Brasil um país tão grande em riquezas naturais pode sofrer com tantas injustiças sociais. Ao lado dele um argentino ouve seu lamento, então, entra na conversa confirmando o que o ator está praguejando. Imediatamente, Lázaro o repreende, negando o que acabara de falar, como quem defendendo o seu país. Acredito que semelhantemente deva se comportar o cristão em relação à igreja. É notório que atravessamos uma crise eclesiástica, não podemos negá-la. Mas esta crise é nossa. Nós somos a igreja. Somos co-responsáveis. Precisamos urgentemente tomar atitudes. Não aceito que abandonar o barco seja a atitude correta. Jesus continua no barco e ele é poderoso para fazer cessar a tempestade. Não acredito que esse “novo caminho”, seja o melhor para a igreja da nossa geração. Acredito no ditado que diz: “pra acabar com o carrapato não é preciso matar o boi”. Não há nada de errado com a igreja de Cristo. Ela é linda, maravilhosa e pura. O que está acontecendo nessa geração é o que já foi profetizado: “lobos se introduzirão em vosso meio disfarçados de ovelhas... acautelai-vos”. Jesus também nos ensinou a não tentar arrancar o joio do meio do trigo, na verdade essa tarefa é dele, só dele. O que precisamos fazer então? Como agir diante de tudo que está aí? Eu tenho uma sugestão, é o máximo que eu posso fazer. Sermos igreja, verdadeiramente sermos igreja. Só isso. Eu poderia parar por aqui e sei que já seria entendido por muitos. Mas por causa dos indoutos gostaria de ser mais claro. Desde pequeno aprendi que a igreja é a comunidade daqueles que seguem a Cristo, daqueles que buscam a santidade, que vivem em comunhão com outros cristãos e dão bom testemunho diante da comunidade. Ainda, que a igreja é lugar de acolhimento e solidariedade. E acima de tudo a igreja deve ser composta por pessoas que amam o próximo. Jesus disse que seríamos reconhecidos como seus seguidores, se fôssemos capazes de amar ao próximo assim como ele nos amou. Portanto, a responsabilidade é nossa, da igreja. Temos somente que ser igreja. Eu vejo nessa geração uma multidão de pessoas abandonando a igreja para viverem isolados. São os desigrejados. Essa nova tribo adota um comportamento que beira o absurdo. E ainda batem no peito e dizem: “não somos mais evangélicos, somos cristãos” ou “não preciso de igreja para ser de Jesus”. No entanto, o que estão fazendo é inventando uma nova “igreja”, não adianta negar isso. Eu poderia citar aqui o nome de muitos desses movimentos, mas prefiro, por enquanto, não fazê-lo. Concluo essa palavra afirmando meu entusiasmo em continuar servindo a Deus e a igreja como ela é. Quanto mais vejo seus defeitos e necessidades, mais me apaixono por ela, certo de que para isso fui chamado, para pastorear o rebanho. Num rebanho existem ovelhas brancas, malhadas e negras, ovelhas saudáveis e ovelhas doentes que precisam ser tratadas. Mas esse é o rebanho do Senhor. É a sua igreja. Alguém disse que a igreja é o melhor lugar para se está, eu creio nisso. Se isso é ser religioso, então “EU SOU RELIGIOSO GRAÇAS A DEUS”. Pr. Tony Domingos

sábado, 9 de abril de 2011

NOVELA: ENTRETENIMENTO OU INSTRUMENTO DO INFERNO?


Quem me conhece sabe da minha aversão a novelas, a última que assisti foi “Que rei sou eu?” de 1989. Desde que me converti em 1994, passei então a repudiá-las. Entendo que as novelas têm se constituído em um poderoso instrumento de propagação dos mais terríveis comportamentos da nossa sociedade. Vou logo avisando pros crentes modernos, super protetores da arte e da cultura, que não me venha chamar de “religioso radical”, não me venham dizer que novela é tão somente entretenimento, deixou de ser a muito tempo, se é que foi algum dia. A verdade é que as novelas são responsáveis por grande parte da divulgação de modismos que ferem a moral e os bons costumes. Por trás de uma campanha a favor dos direitos humanos se escondem a prostituição e a pornografia. Por trás de uma campanha em favor de pessoas desaparecidas, viciadas ou com alguma deficiência se escondem campanhas a favor do homossexualismo, da devassidão e do ocultismo. Sem falar em adultério, sexualidade deturpada, banalização do casamento, etc. Desafio você a observar a forma como as novelas retrataram personagens supostamente crentes em relação á personagens espíritas, esotéricos e adeptos de religiões africanas e orientais. É imoral.
Apesar dessa minha aversão a novelas, esses dias eu fiz questão de perder meu tempo assistindo duas ao mesmo tempo. Sim, ao mesmo tempo. Coincidentemente, a globo e a Record estrearam suas novelas das sete, no mesmo dia, então decidi assistir as duas para confirmar uma triste verdade: a obsessão da Record em superar a Globo. Essa obsessão está servindo pra expor a fragilidade espiritual daqueles que regem a emissora. A cada dia vemos até onde eles são capazes de ir por causa dessa obcecada concorrência.
As duas novelas começaram apresentando suas tramas. Enquanto a globo apresentava uma estória “inocente” de um grupo de pesquisadores em busca de ossos de dinossauros e um cientista maluco que decide construir um robô à semelhança de sua namorada morta, com o cômico título: Morde e Assopra, a Record por sua vez mostra sua insensatez ao apresentar sua arma de ataque em busca de audiência e destaque na mídia. A trama da Record chama a atenção logo pelo título: Rebelde, um folhetim que vai dar o que falar. Intrigas juvenis, namoros proibidos e belas garotas e garotos botando pra quebrar a partir da sala de aula de uma escola. No primeiro capítulo um grupo decide mergulhar na piscina da escola apenas com roupas intimas, sim, calcinhas e sutiãs molhados sobre corpos esculturais ás 7 horas da noite. Quem você acha que vai levar a melhor. Sem falar da promoção: “ligue pra Record e ganhe um carro OKm”. Ou seja, as novelas continuam cumprindo os seus papéis: “propagar o que não presta”. Lixo, puramente lixo. Até onde a Record vai nessa obsessão? Qualquer dia desses quem sabe, eles lancem uma novela com um personagem “crente”, onde este seja corrupto, fanático e dissimulado, assim como a globo gosta de fazer, pois o povo adora isso. Com certeza vai dar IBOPE. Não duvidem, não é isso que eles querem! Aguardem as cenas dos próximos capítulos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

JESUS NOSSA PÁSCOA


Está chegando mais uma “festa da páscoa”. Esses dias o mundo paira em comemoração a mais uma festa de cunho religioso, é a “páscoa”. As pessoas se confraternizam, principalmente, trocando ovos de chocolate, uma prática que já virou tradição na sociedade cristianizada. O comércio investe pesado em marketing, as lojas enfeitadas ficam repletas de ovos de todas as marcas, tamanhos e cores. Uma verdadeira tentação. As crianças não resistem, e os adultos acabam embarcando na onda do coelhinho. Aliás, o coelho é um outro símbolo dessa festa, ele se encarrega de dar vida a imaginação de todos os adeptos. Ninguém resiste a toda essa maravilha. Aliás, foi exatamente o que pensaram os idealizadores dessa versão comercial de uma das festas mais significativas do povo de Deus.
Então, afinal de contas, o que é a páscoa? Qual o significado para nós? Como devemos comemorá-la? Primeiro, é importante dizer que a páscoa é uma festa exclusivamente judaica. É uma celebração para lembrar a libertação dos israelitas do domínio egípcio. Na noite em que o anjo da morte foi enviado para matar os primogênitos no Egito, este passou de largo e não tocou nos israelitas (Êxodo 12). A palavra páscoa significa exatamente, passagem. Portanto, não tem significado algum para qualquer outro povo, nem mesmo para o cristão. Se você me perguntar: então por que Jesus celebrou a páscoa? Simplesmente porque ele era Judeu.
Paulo disse que Jesus é a nossa páscoa (I Co. 5:7), se de fato queremos celebrar a páscoa, ela só tem sentido se Cristo for o motivo desta celebração. Não é o que vemos nas celebrações pascais modernas. Lembra-se de tudo menos de Jesus. João Batista anunciou Jesus como “o cordeiro de Deus que tira o pecado mundo”. Ou seja, João estava ensinando que o cordeiro da páscoa, que fora morto e o seu sangue livrou os israelitas no Egito, era uma figura, ou uma representação do Cristo que morreria na cruz pelos nossos pecados. Assim como o anjo da morte não pode tocar nos israelitas, assim também a morte não tem poder sobre aqueles que são lavados e remidos no sangue de Jesus. Portanto, a páscoa não tem nada a ver com ovos, chocolates e coelhos. A páscoa é Jesus, celebremos pois a Ele. Somente a Ele. Amém!

O FIM ESTÁ PRÓXIMO?


No início do ano de 2008, as primeiras páginas dos jornais, a televisão, o rádio e a internet, anunciavam: “Vai faltar alimento no mundo”. Naquele momento era a notícia mais bombástica e assustadora que o mundo recebera através dos meios de comunicação. Aliás, aquele ano começou de forma terrivelmente preocupante, você lembra: “Pais” suspeitos de estrangular e atirar pela janela a filha de cinco anos de idade. Pai seqüestra e estupra filha por vinte e quatro anos no porão da própria casa. Princípio de guerra na pacata América do sul. Terremotos e tornados no paraíso do Brasil. Enchente no nordeste ao invés da conhecida seca.
No final do ano de 2009, os olhares do mundo se voltavam para a conferência do clima em Copenhague, capital da Dinamarca. Os homens mais poderosos do mundo se reuniriam ali para discutir a crise climática do planeta. Depois de dias de conversas, acusações, polêmicas e perplexidade, o mundo testemunhou a incapacidade humana de resolver seus próprios problemas. Alguns dias depois um terrível terremoto sacudiu o Haiti. Lembro que na época, ao falar sobre o episódio alguém me perguntou se eu acreditava que tal acontecimento estava diretamente ligado ao fracassado resultado da conferência. Eu respondi que não, mas fiz questão de afirmar que a catástrofe haitiana serviria para que o homem refletisse sobre suas atitudes, inclusive a intolerância de Copenhague.
Veio 2011, o ano começa com os olhares do mundo sobre a crise no mundo árabe. Assistimos a um ensaio de revoltas contra as ditaduras mais estúpidas que o mundo já viu. Vimos o mundo tolerando um déspota cujo nome rima com cadáver. Simultâneo e surpreendentemente, voltamos os olhos para o Japão. Um terremoto seguido de tsunamis arrasa a terra do sol nascente. A nação mais preparada para catástrofes naturais se vê impotente diante de tamanha fúria.
O que podemos pensar a respeito disso? Que lições poderíamos aprender nesse momento? Não seria mister consultar a Deus nesse momento? O que diz a sua palavra?
Certa vez perguntaram a Jesus sobre o fim dos tempos. Ele não disse exatamente quando seria o fim. Ou seja, não deu data e ainda afirmou que ninguém poderia saber senão o próprio Deus, o pai. Porém o Senhor deixou bem claro que o fim seria inevitável. Ele afirmou que haveria um fim, ninguém pode negar isso. Apesar do Senhor não ter revelado a data exata do fim, ele anunciou que alguns eventos antecederiam essa época. Tais eventos são cada vez mais evidentes nessa geração. A verdade é que o homem nunca se interessou por essa advertência do Senhor, mas isso já era esperado. Infelizmente é que até a igreja também está alheia a essa verdade. Mas a palavra de Jesus é verdadeira independentemente que os homens creiam nela ou não. Pois sua palavra assim como o que a proferiu, é soberana.
Ora se é verdade que existirá um fim, e eu creio, podemos então entender que a cada dia estamos mais próximo dele, isso é obvio. É uma contagem regressiva.
Entretanto o Senhor disse: “não se alarmem. Tais coisas devem acontecer, mas ainda não é o fim”.(Mt. 24:6_).
De fato as coisas que estão acontecendo ainda não é o fim, mas não se enganem, o Senhor disse que haveria um fim e ele está próximo. Cada dia mais próximo.
Ao concluir o sermão profético o Senhor manda-nos vigiar. Ele diz para ficarmos atentos, vigilantes. Creio ser sábio ficarmos atentos aos últimos acontecimentos.
Nós temos duas alternativas: permanecermos como estamos, ou darmos ouvidos a voz do Senhor e vigiar. Você está vigiando? Pense nisso.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ONDE ESTÁ DEUS?


Nesses dias de caos, onde muitas pessoas são terrivelmente visitadas pelas calamidades de nossos dias: violência, drogas, injustiças, a fúria da natureza, etc., vemos tantas pessoas questionando: “onde está Deus?”. Na verdade esta é uma indagação desesperada. Geralmente só se houve tal expressão num momento de desespero. Num momento em que o sujeito se sente impotente, sem resposta, totalmente vencido, então, como quem querendo provar a sua teoria incrédula e, ou atéia ele desabafa: “onde está Deus?”.
Recentemente, após a morte do filho de uma atriz famosa (Cissa Guimarães), um humorista conhecido de todos (Chico Anísio), questionou: “que Deus é esse que permite que um jovem tão talentoso seja morto dessa forma. É por isso que eu sou ateu”. São exatamente nesses momentos que essas pessoas aproveitam para questionarem a existência de Deus.
Em meio à tragédia que assolou a região serrana do rio de janeiro ouvimos tantas pessoas demonstrando suas revoltas. Detalhe: não eram as pessoas envolvidas na tragédia que questionavam, mas aproveitadores ateus querendo fazer valer suas teorias. Para essas pessoas se Deus existisse e fosse amoroso e misericordioso como pregam os cristãos, este não deveria permitir tais acontecimentos. Por essa razão eles perguntam: “onde está Deus?”. Ou seja, se ele de fato existisse, não deveria está ali? Não deveria socorrer aquela gente?

ONDE ESTÁ DEUS?
EU LHE RESPONDO.

1. ELE ESTÁ ASSENTADO EM SEU TRONO DE GLÓRIA
Quando o profeta Isaias em meio a um momento de crise na nação de Israel buscou a presença de Deus, ele o viu assentado sobre um alto e sublime trono. O ambiente estava permeado pela sua glória. Seres angelicais voavam em torno de seu trono e uma fumaça espessa enchia o lugar. Isaias com temor e tremor reconheceu sua insignificância e em adoração se ofereceu para servir ao Senhor. Ele disse: “eis-me aqui Senhor...” Eu creio que quando alguém tem em seu coração o desejo de adorar e servir ao Senhor verdadeiramente é capaz de discernir sua presença. Quando conseguimos enxergar a presença de Deus sempre vamos encontrá-lo assentado em seu trono de glória, pois ele é o rei da glória. A humanidade precisa enxergar Deus reinando absoluto a partir de seu trono, e se prostrar diante dele reconhecendo-o como soberano, para só depois conseguir enxergá-lo presente em suas vidas pessoais. Do contrário é querer fazer de Deus um mero ídolo.

2. ELE ESTÁ EM TODO LUGAR
No salmo 139, o salmista Davi, compreende a dimensão do Deus a quem ele serve. Nesse salmo nos são apresentados atributos exclusivos da divindade: a onisciência, a onipresença e a onipotência. O salmista numa linguagem poética e devota apresenta Deus como àquele que é Senhor de fato de todas as coisas. Ele é capaz de conhecer todas as coisas, tudo está sujeito a sua vontade e Ele pode está em todos os lugares. Não há limites de tempo ou espaço, Ele é soberano. O grande problema é que muitos acham que Deus é algum “gênio da lâmpada”, que está sujeito as suas vontades pessoais. O sujeito passa a vida inteira servindo a ídolos pagãos, portanto a demônios, segundo a bíblia, então quando está em apuros clama por socorro. Porém assim como os profetas de baal, adversários do profeta Elias, estes clamam aos seus deuses que nada podem fazer em seu favor. Não se pode encontrar a Deus prostrado diante de um ídolo. Ele sabe quem somos e a quem adoramos, pois os seus olhos estão em todo lugar. Quando o adoramos em toda e qualquer situação, aí poderemos encontrá-lo em todos os lugares.

3. ELE ESTÁ PRESENTE NA VIDA DAQUELES QUE O AMAM
O Deus da bíblia é um Deus pessoal, Ele se relaciona com o seu povo. Foi Ele quem buscou esse contato pessoal. Ele é um Deus que deseja ser conhecido. Uma das coisas mais fantásticas dessa relação é o fato de ela começar a partir de um chamado do próprio Deus. Foi Ele quem chamou Noé, foi Ele quem chamou Abraão, foi Ele quem chamou Moisés, foi Ele quem chamou Davi e cada um dos profetas e apóstolos da bíblia. Quando chamou a igreja prometeu a cada crente que iria habitar em cada um deles. Através do Espírito Santo ele os guiaria, ensinaria e usaria cada um conforme seu propósito. Na verdade a grande razão de ser da igreja é o fato de Deus habitar nela, não nos templos como pensam alguns, mas na vida de cada um daqueles que o amam. Se alguém ama verdadeiramente o Senhor, então saberá onde ele está. Conseqüentemente aqueles que perguntam: “ONDE ESTÁ DEUS?”, com seus corações cheios de malícia, zombaria e altivez, jamais o encontrarão e jamais terão resposta. Não se engane de Deus não se zomba.
No capítulo 7 de atos, quando Estevão, o homem de Deus, morria apedrejado, os religiosos hipócritas não conseguiam enxergar o mesmo que ele. Estevão cheio do Espírito Santo via o Senhor Jesus de pé à destra do pai. Enquanto o homem de Deus desfrutava plena comunhão com a trindade, seus algozes só enxergavam ódio, talvez perguntando: onde está Deus? Onde está Deus? Onde está Deus?
Ele estava bem ali, sentado em seu trono de glória, naquele lugar desprezível, presente na vida daquele que o amava. Estevão sabia onde ele estava. Eu sei onde ele está. E você?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

DESCANSE EM JESUS


Não é difícil encontrarmos pessoas desiludidas com a vida. Pessoas que estão passando pela vida, ou a estão assistindo a vida passar por elas sem nenhuma alegria de viver. É fácil encontrarmos pessoas assim. Pode ser um mendigo que já não tem forças para buscar seu próprio sustento. Ou um alcoólatra ou um dependente químico que não consegue se libertar de um pesadelo que ele mesmo criou. Não há cena mais deprimente do que um depressivo escravizado pela depressão. É uma tristeza profunda sem aparente razão de ser. Porém, impede que a vítima deixe de viver a vida na sua essência.
Mas o que dizer de uma mulher que perdeu o marido, seja pela morte, seja pela má sorte, que não consegue mais ver sentido na vida. O que dizer de um homem que perdeu a esposa e a família e já não se sente digno de ser chamado de homem. Não é difícil encontrarmos pessoas assim. As adversidades roubaram-lhe a alegria de viver. A vida lhes impôs um peso excessivo sobre as costas. O qual não se pode suportar.
Jesus disse: ”vinde a mim todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. Ele sabe o que é sofrimento, por isso sabe quando alguém está sofrendo. Ele sabe carregar as cargas de outros, pois levou sobre si todos os nossos pecados. Ele sabe quando as pessoas estão cansadas da vida, desiludidas. Se você é alguém que carrega um peso excessivo sobre si, saiba que o Senhor deseja carregar suas dores, ele deseja ver você sorrindo de novo. Levante sua cabeça e olhe pra Jesus. Ele quer caminhar com você. Ele quer viver em você. Ele quer te dar uma Nova Vida. Pense nisso.